top of page

O que você está procurando?

29 resultados encontrados com uma busca vazia

  • O trabalho clínico com a Abordagem Humanista na Psicologia

    Sobre o que é este post: Como a psicologia numa abordagem humanista pode trazer resultados na clínica. O trabalho clínico na Psicologia é uma prática complexa que exige uma base teórica sólida para guiar as intervenções e a condução do processo terapêutico. Dentre as diversas abordagens que o psicólogo pode adotar, destacam-se: A psicanálise; A teoria cognitivo-comportamental; As abordagens humanistas. A escolha de uma dessas correntes teóricas pelo profissional geralmente está alinhada à sua visão de ser humano e de mundo. Para que o processo psicoterapêutico se desenvolva de forma eficaz, além da escolha da abordagem, é fundamental que se estabeleça um vínculo de confiança entre o terapeuta e o cliente. A abordagem humanista se destaca por colocar o ser humano no centro de sua prática, considerando-o em sua totalidade. Diferente de outras abordagens que podem focar mais nos sintomas ou nos processos mentais disfuncionais, o enfoque humanista valoriza as potencialidades do indivíduo, suas capacidades e recursos internos. Nessa perspectiva, o terapeuta busca promover um ambiente de aceitação incondicional, autenticidade e empatia, elementos essenciais para que o cliente se sinta à vontade para explorar suas emoções, pensamentos e comportamentos. O foco está em estimular o autoconhecimento, a autoavaliação e a responsabilidade pessoal, incentivando o cliente a ser o protagonista de sua própria vida. A visão humanista, portanto, não se limita ao diagnóstico ou à cura de uma doença, mas propõe uma compreensão mais ampla da experiência humana, que inclui os aspectos emocionais, relacionais e existenciais. O trabalho clínico em Psicologia é, antes de tudo, uma construção conjunta entre o terapeuta e o cliente, mediada pela abordagem teórica escolhida. No caso da abordagem humanista, o valor está em reconhecer e promover o potencial do ser humano, oferecendo um espaço seguro para que ele possa explorar suas capacidades e assumir a responsabilidade por suas escolhas. Assim, o processo psicoterapêutico não apenas auxilia na superação de dificuldades emocionais, mas também na construção de uma vida mais autêntica e plena, alinhada aos valores e à essência de cada indivíduo. Sobre a autora: Jéssyca Martins é uma psicóloga com abordagem humanista, dedicada a auxiliar indivíduos no autoconhecimento e na construção de uma vida com mais significado. Com mais de uma década de experiência, ela trabalha para promover a aceitação, a resiliência e a valorização pessoal.

  • Jogo de Apostas: um caminho sem volta?

    Sobre o que é este post: Os problemas de saúde mental enfrentados por alguns apostadores e como é possível tratá-los. O jogo pode parecer uma distração inofensiva no início, mas basta uma aposta para entrar em um ciclo perigoso. A euforia de ganhar e o desespero de recuperar perdas fazem com que muitos não consigam parar. Mas até que ponto vale a pena arriscar?   Nunca aposte! O perigo da primeira jogada.  Pode parecer apenas diversão, mas a primeira aposta abre caminho para algo maior. A vontade de recuperar perdas é o que mantém muitas pessoas presas ao jogo, tornando difícil sair antes de sofrer consequências graves.   O vício silencioso: “Ninguém Sabe Que Eu Jogo”. O jogo pode se tornar um segredo. Muitas pessoas escondem o problema por vergonha ou medo do julgamento, tentando manter a aparência de controle. Mas ignorar a situação só piora o problema. O primeiro passo para mudar é reconhecer a dificuldade e buscar ajuda.   Joguei muito e perdi: o Ciclo da Ilusão.   Apostar gera a falsa esperança de que “na próxima eu recupero tudo”. No entanto, as perdas costumam ser cada vez maiores. Se você sente que já perdeu mais do que deveria, talvez seja hora de buscar apoio psicológico para reconstruir sua vida financeira e emocional. Apostar causa dependência?  Sim! O cérebro responde ao jogo de forma semelhante a outras dependências químicas. A sensação de prazer momentâneo ativa um ciclo viciante, tornando difícil parar sem ajuda. Isso acontece porque o sistema de recompensa cerebral reforça o comportamento, levando à compulsão.   Por que não consigo parar? Se você já tentou parar de apostar e não conseguiu, saiba que isso não é falta de força de vontade. O jogo ativa mecanismos cerebrais que dificultam o controle, e o apoio psicológico pode ser essencial para entender esses processos e encontrar estratégias para sair dessa armadilha.   Se você ou alguém próximo enfrenta esse problema, saiba que existe tratamento. Buscar ajuda pode ser o primeiro passo para recuperar o controle da sua vida. Cuide-se! Você pode agendar a sua consulta hoje mesmo para iniciar um tratamento adequado. Valorize o seu tempo cuidando bem de você. Sobre o autor Jonatas Oliveira é um psicólogo comprometido com o bem-estar emocional e o crescimento pessoal de seus pacientes. Com uma abordagem humanizada baseada na Gestalt-terapia, ele auxilia indivíduos, casais e famílias a superarem desafios emocionais e fortalecerem suas relações. Além disso, atua na orientação de processos de desenvolvimento profissional e na perícia psicológica no contexto familiar.

  • Autoestima: o que é e como encontrar o equilíbrio?

    Sobre o que é este post: Cuidado e valorização pessoal Você já parou para pensar no valor que dá a si mesmo? A autoestima não é apenas sobre se sentir bem ocasionalmente, mas sim sobre como você se percebe ao longo da vida, considerando suas experiências, escolhas, relações e os espaços que ocupa no mundo.    Mas o que acontece quando a Autoestima está em desequilíbrio?    Quando a Autoestima está baixa: Se você tem dificuldade em se valorizar e se respeitar, isso pode trazer sofrimento.   Alguns sinais comuns incluem: Relacionamentos abusivos  Negação das suas próprias necessidades e desejos  Sensação constante de insegurança e incapacidade  Ansiedade e depressão    E se a Autoestima for alta demais? Valorizar-se é essencial, mas o excesso pode gerar problemas. Quando a autoestima é exagerada, a pessoa pode:  Acreditar que sempre está certa e não considerar outras opiniões  Subestimar riscos e limites  Dificultar os relacionamentos ao agir de forma inflexível ou arrogante    O equilíbrio é a chave! Uma Autoestima saudável permite que você reconheça suas qualidades e vulnerabilidades sem se menosprezar ou se supervalorizar.   Pessoas com essa consciência tendem a: Tomar decisões mais assertivas  Enfrentar desafios com mais confiança  Manter relacionamentos saudáveis e respeitosos  Ter autonomia sem se tornar dependente ou abusivo  Entender que o crescimento é um processo contínuo    Como construir uma Autoestima equilibrada? Evite comparações e competitividade desnecessária – Cada pessoa tem sua jornada.  Não aceite nem faça críticas destrutivas – O respeito começa em você.  Abandone a ideia de perfeição – Ela simplesmente não existe.    A Psicoterapia pode ajudar? Sim! A terapia é um espaço para você se conhecer melhor, entender como se coloca no mundo e identificar possíveis fatores que impactam sua autoestima. Se algo está te impedindo de se sentir bem consigo mesmo, um acompanhamento psicológico pode fazer toda a diferença.    Se precisar de apoio, entre em contato! Seu bem-estar importa.  Sobre o autor Jonatas Oliveira é um psicólogo comprometido com o bem-estar emocional e o crescimento pessoal de seus pacientes. Com uma abordagem humanizada baseada na Gestalt-terapia, ele auxilia indivíduos, casais e famílias a superarem desafios emocionais e fortalecerem suas relações. Além disso, atua na orientação de processos de desenvolvimento profissional e na perícia psicológica no contexto familiar.

  • Carreira: como escolher o caminho certo para você?

    Sobre o que é este post: Escolha para o futuro profissional Você já se sentiu perdido ao pensar sobre sua carreira? Se sim, saiba que não está sozinho! Escolher uma profissão pode ser um desafio, especialmente quando as opções parecem infinitas e tão diferentes entre si.   É comum surgirem dúvidas: Devo priorizar o dinheiro, o prazer, a satisfação ou o reconhecimento? E quando há pressão da família ou dos amigos para seguir um caminho que não é exatamente o que queremos?   A verdade é que a construção de uma carreira é algo muito pessoal e, para fazer uma escolha assertiva, é essencial conhecer bem as próprias vulnerabilidades e reconhecer a própria capacidade, entre outras coisas (habilidades, talentos, preferências, gostos...). Ter afinidade com uma profissão e sentir que pertence a uma determinada área faz toda a diferença para uma trajetória profissional de sucesso e realização.   Dicas para uma escolha profissional mais consciente Não escolha uma profissão apenas para agradar os outros. Boa parte da sua vida será dedicada ao trabalho. A decisão precisa ser sua!   Investigue sobre a carreira que te interessa. Conheça o mercado de trabalho, os desafios e as oportunidades. É importante estar bem informado para se preparar para uma jornada e não ser pego em surpresas.   Simule diferentes cenários. Imagine-se em diferentes áreas e perceba como se sente em cada uma. Isso pode ajudá-lo a entender o que realmente faz sentido para você.   Se você quer um direcionamento mais claro e assertivo, a Orientação Profissional pode ser uma grande aliada nesse momento.   Entre em contato e agende a sua sessão. Será um prazer te ajudar a encontrar o seu caminho! Sobre o autor Jonatas Oliveira é um psicólogo comprometido com o bem-estar emocional e o crescimento pessoal de seus pacientes. Com uma abordagem humanizada baseada na Gestalt-terapia, ele auxilia indivíduos, casais e famílias a superarem desafios emocionais e fortalecerem suas relações. Além disso, atua na orientação de processos de desenvolvimento profissional e na perícia psicológica no contexto familiar.

  • Autoestima no Processo da Psicoterapia

    Sobre o que é este post: Sobre a importância da autoestima na construção de uma vida saudável e equilibrada, destacando que ela vai além da aparência física. Ao longo de uma década de trabalho facilitando processos de vida, cheguei à conclusão de que a autoimagem é um fator essencial na construção de uma existência saudável e equilibrada. A forma como nos percebemos, entretanto, costuma ser erroneamente reduzida à nossa aparência física, como se autoestima fosse apenas uma questão de imagem. No entanto, esse conceito é muito mais amplo e envolve diversas camadas da nossa identidade, conectadas à forma como nos vemos e nos relacionamos com o mundo. Aspectos como autoconceito, autoconhecimento, autoeficácia e autoconfiança desempenham papeis fundamentais na formação de uma autoestima sólida e verdadeira. Em pesquisa rápida é possível obter o significado da autoestima como o "apreço ou valorização que uma pessoa confere a si própria, permitindo-lhe ter confiança nos próprios atos e pensamentos", enquanto o autoconceito é "parte da identidade do sujeito em que estão guardados os conceitos, julgamentos e ideias sobre si próprio." Isso demonstra que a autoestima é mais do que a aparência física; ela abrange o modo como interpretamos quem somos em um nível mais profundo. Um ponto crucial nesse processo é entender os perigos da comparação. Muitas vezes, nos comparamos com padrões externos e inalcançáveis, o que resulta em frustração e insatisfação. A psicoterapia pode ajudar nesse sentido, questionando essas comparações e promovendo reflexões como: "Será que realmente preciso me encaixar em modelos que não fazem sentido para mim?" Essas reflexões ajudam a desconstruir padrões impostos pela sociedade e a valorizar a autenticidade pessoal, fortalecendo assim uma autoestima mais realista e saudável. É importante lembrar que a forma como nos percebemos pode influenciar diretamente nossas escolhas. Uma autoimagem distorcida pode nos levar a nos submeter a situações ou relacionamentos tóxicos, onde a percepção de nosso valor fica comprometida. Se não trabalharmos para desenvolver uma autoestima baseada em autoconhecimento e respeito próprio, corremos o risco de nos afastar do que realmente merecemos e do que é benéfico para nós. Em resumo, a autoestima é um conceito complexo que vai muito além da aparência física. Ela envolve múltiplas facetas de nossa identidade, incluindo o autoconceito, o autoconhecimento, a autoeficácia e a autoconfiança. Quando desviamos nosso foco do que realmente importa, corremos o risco de nos moldar a padrões externos que não refletem nosso verdadeiro valor, o que pode nos levar a escolhas prejudiciais. Por isso, é essencial cultivar uma autoestima sólida, baseada no respeito próprio e no conhecimento de quem realmente somos, para que nossas decisões e relacionamentos sejam um reflexo autêntico do nosso valor interior. Busque ajuda, se precisar. Cuide-se. Sobre a autora: Jéssyca Martins é uma psicóloga com abordagem humanista, dedicada a auxiliar indivíduos no autoconhecimento e na construção de uma vida com mais significado. Com mais de uma década de experiência, ela trabalha para promover a aceitação, a resiliência e a valorização pessoal.

  • Ciúme: Normal ou Patológico?

    Sobre o que é este post: Comportamento possessivo e inseguro nas relações de casal O ciúme é um fenômeno emocional complexo, envolvendo receio, medo, tristeza, raiva e até mesmo ideias infundadas de abandono, traição ou preterição. Está presente em diversas relações – não apenas entre casais, mas também com amigos, familiares, conquistas e até objetos simbólicos.    No contexto amoroso, pode ser percebido de diferentes formas: como "prova de amor", "cuidado", "possessividade", "insegurança", "baixa autoestima" ou até "romance". Essas interpretações ajudam a explicar sua intensidade e frequência em cada indivíduo.   O problema surge quando há um desequilíbrio na forma de lidar com esse sentimento, podendo se manifestar de maneira patológica.    Quando o ciúme se torna patológico? Identificar o comportamento da companhia na relação é fundamental para a percepção sobre a sua saúde mental. Aqui vão alguns dos sinais que podem ajudar a perceber quando as atitudes representam "alerta":   1. Delírio de Ciúme e Infidelidade Aqui, a pessoa acredita ser traída, convencendo-se de que o parceiro tem múltiplos amantes e conspira contra ela, muitas vezes envolvendo amigos, vizinhos ou familiares. Apesar da desconfiança intensa, geralmente não há intenção de romper o relacionamento, evidenciando uma dependência emocional significativa.   2. Comportamento Possessivo  As acusações também são infundadas, mas neste caso há um desejo explícito de controle sobre o outro, podendo incluir violência psicológica e restrições à liberdade do parceiro.    Ambos os casos podem evoluir para formas de violência, tornando essencial um acompanhamento adequado para evitar agravamentos.    Como diferenciar e tratar?   Embora o ciúme delirante e o ciúme possessivo possam parecer semelhantes, fatores como a construção da relação, a história de vida do indivíduo, o ambiente familiar e a saúde mental ajudam a distingui-los. O tratamento deve ser buscado nos primeiros sinais de descontrole ou quando o sentimento passa a comprometer o bem-estar da relação e das pessoas envolvidas.    Com reconhecimento do problema e adesão a terapias individuais ou de casal, é possível superar crises e, se necessário, reavaliar a continuidade do relacionamento. O importante é não ignorar os sinais e buscar ajuda sempre que necessário.    Cuide-se! Sobre o autor Jonatas Oliveira é um psicólogo comprometido com o bem-estar emocional e o crescimento pessoal de seus pacientes. Com uma abordagem humanizada baseada na Gestalt-terapia, ele auxilia indivíduos, casais e famílias a superarem desafios emocionais e fortalecerem suas relações. Além disso, atua na orientação de processos de desenvolvimento profissional e na perícia psicológica no contexto familiar.

  • Terapia de casal:

    Sobre o que é este post: O que podemos esperar da Terapia de Casal O processo terapêutico para casais é um espaço de acolhimento e reflexão, onde o casal pode compreender melhor a dinâmica da relação e encontrar caminhos para fortalecê-la. Cada casal carrega uma história única, construída ao longo do tempo, marcada por momentos de alegria, desafios e aprendizados. Na terapia, essa trajetória é revisitada para entender como a relação se desenvolveu e quais fatores influenciaram sua construção.   Durante o processo, as principais demandas do casal são exploradas. Questões como dificuldades na comunicação, divergências de expectativas, desgastes emocionais, desafios na vida íntima e conflitos do cotidiano são trazidas à tona com o objetivo de compreender suas origens e impactos. A terapia oferece um espaço seguro para que ambos expressem seus sentimentos, necessidades e frustrações, favorecendo o diálogo aberto e respeitoso.   Os desafios enfrentados ao longo da relação também são abordados, permitindo que o casal compreenda padrões de comportamento que podem estar dificultando a harmonia. Muitas vezes, problemas repetitivos e mal-entendidos são resultado de dinâmicas inconscientes que se consolidaram ao longo do tempo. Ao identificar essas questões, é possível trabalhar para transformá-las, promovendo maior equilíbrio e bem-estar na relação.   A evolução para um relacionamento mais saudável requer comprometimento e disposição para mudanças. No decorrer da terapia, o casal aprende a desenvolver habilidades como escuta ativa, empatia e respeito às diferenças. Além disso, são incentivados a construir estratégias para lidar com desafios futuros de maneira mais madura e colaborativa.   A terapia de casal não busca culpados, mas sim soluções. O objetivo é fortalecer o vínculo, ampliar o entendimento mútuo e proporcionar ferramentas para que a relação se torne mais satisfatória e equilibrada. Quando ambos estão dispostos a se comprometer com esse processo, os benefícios se estendem para além do relacionamento amoroso, refletindo também no crescimento pessoal de cada um. Finalmente, uma relação saudável requer atenção e investimento das pessoas que a constroem. Cuide bem do seu relacionamento. Sobre o autor Jonatas Oliveira é um psicólogo comprometido com o bem-estar emocional e o crescimento pessoal de seus pacientes. Com uma abordagem humanizada baseada na Gestalt-terapia, ele auxilia indivíduos, casais e famílias a superarem desafios emocionais e fortalecerem suas relações. Além disso, atua na orientação de processos de desenvolvimento profissional e na perícia psicológica no contexto familiar.

  • Avaliação Neuropsicológica

    Sobre o que é este post: O que é o processo de avaliação e para quem ele é indicado? A avaliação neuropsicológica é um processo essencial para investigar como o funcionamento cerebral está relacionado ao comportamento, emoções e capacidades cognitivas. Este processo acontece em espaço clínico, presencialmente, permitindo que, no contato entre o profissional especialista e o cliente (ou paciente), o comportamento e as funções executivas sejam observadas. A observação é minuciosa e o estudo não se conclui com poucas sessões. Pois é necessário que se leve em consideração o histórico de saúde da pessoa avaliada, o contexto em que vive, o objetivo da avaliação e as mudanças que podem acontecer ao longo do processo. Tudo isso faz com que o processo seja seguro e as respostas que se buscam sejam coerentes e não fruto de "achismos". A avaliação neuropsicológica é um processo sério e requer amplo conhecimento do profissional psicólogo. O que é avaliado? Por meio de testes, entrevistas e observações, são investigadas funções como: ✔ Memória ✔ Atenção e concentração ✔ Raciocínio lógico ✔ Funções executivas (de planejamento e tomada de decisões) ✔ Linguagem ✔ Habilidades visuais e motoras Como se percebe, o processo é importante para se obter diversas informações, dentre elas: identificar pontos fortes e possíveis dificuldades cognitivas, proporcionando um diagnóstico claro e estratégias para melhorar a qualidade de vida e desempenho no dia a dia do avaliado. No entanto, apesar de ser um processo interessante e que muitas pessoas buscam, ele é indicado para casos específicos. Vejamos: Pessoas que suspeitam de transtornos neuropsiquiátricos (TDAH, autismo e outros). Pessoas que sofrem com a dificuldade de memória e atenção. Pessoas que apresentam alterações cognitivas devido a traumas ou condições médicas (AVC ou TCE). Pessoas com queixas relacionadas ao desempenho no trabalho ou nos estudos. A avaliação neuropsicológica pode fazer a diferença não apenas na obtenção de respostas científicas para hipóteses de diagnósticos, mas auxiliar no tratamento após o recebimento desses diagnósticos. Isso porque o profissional psicólogo munido de informações corretas sobre a saúde do seu paciente poderá oferecer o melhor acolhimento e cuidado. Daí a importância de buscar profissionais sérios e capacitados. Afinal, a saúde mental é um bem precioso! Busque ajuda, se precisar. Cuide-se. Sobre a autora Lorena Pessoa é uma profissional dedicada à Psicologia e Neuropsicologia, ajudando seus pacientes a compreenderem seus comportamentos e promoverem mudanças significativas. Seu trabalho foca em técnicas da Terapia Cognitivo-Comportamental para lidar com desafios emocionais, vícios e padrões de pensamento disfuncionais.

  • Dialogando sobre o processo do luto

    Sobre o que é este post: Luto, Perdas, Cuidado e Superação. O luto é um dos processos mais difíceis que o ser humano pode vivenciar. Ele não se limita apenas à perda de uma pessoa querida, mas pode surgir em diferentes situações, como a perda de um emprego, de um relacionamento ou até de uma oportunidade. O que torna o luto particularmente complexo é o fato de envolver respostas físicas, emocionais, psicológicas e sociais. Cada pessoa lida com o luto de maneira singular, influenciada pela sua personalidade, crenças culturais e a profundidade do vínculo que foi quebrado. Este processo é inevitável, mas fundamental para que possamos continuar a nossa jornada, mesmo diante da dor. Existem vários tipos de luto, cada um com características específicas: O luto antecipatório, por exemplo, ocorre quando já se espera a perda, como no caso de uma doença terminal; O luto parental e o infantojuvenil estão associados à dor dos pais pela perda de um filho e das crianças ao perderem alguém importante, respetivamente; O luto fetal ou gestacional, referente à perda de um bebê durante a gravidez; O luto por morte inesperada, que acontece em situações de falecimentos repentinos, difíceis de assimilar. Independentemente do tipo de luto, o sentimento de perda pode trazer uma sensação de desorientação profunda. Muitas pessoas sentem-se perdidas durante esse processo, sem saber como lidar com a dor que as consome. A verdade é que, embora seja natural querer fugir dessa angústia, encarar essa dor é essencial para evitar que ela se transforme em problemas emocionais mais graves, como depressão ou ansiedade. Durante o luto, é comum passar por uma verdadeira montanha-russa de emoções, incluindo isolamento, tristeza profunda, desespero e até mesmo explosões de raiva. No entanto, é fundamental permitir-se sentir todas essas emoções, sem se julgar. Há vários caminhos que podem facilitar esse processo doloroso, como a realização de rituais de despedida, a busca por psicoterapia, que ajuda a expressar os sentimentos de forma mais saudável, a participação em grupos de apoio e a valorização da espiritualidade ou religiosidade, que podem trazer conforto e significado diante da perda. O luto é um processo inevitável e doloroso, mas também uma parte importante da experiência humana. Cada pessoa terá uma forma própria de vivê-lo, de acordo com suas vivências e relações. Encarar essa dor de frente, apesar da sua intensidade, permite não apenas amenizar o sofrimento, mas também encontrar formas de seguir em frente. Seja por meio de apoio psicológico, da espiritualidade ou de rituais de despedida, é essencial buscar caminhos para atravessar o luto, sabendo que, por mais difícil que seja, ele pode ser superado com acolhimento e ajuda. Busque ajuda, se precisar. Cuide-se. Sobre a autora: Jéssyca Martins é uma psicóloga com abordagem humanista, dedicada a auxiliar indivíduos no autoconhecimento e na construção de uma vida com mais significado. Com mais de uma década de experiência, ela trabalha para promover a aceitação, a resiliência e a valorização pessoal.

  • Paternagem

    Sobre o que é este post: Cuidado e amorosidade nos vínculos familiares É preciso “paternar”? Partindo do entendimento de que a paternagem é assumir as responsabilidades por um filho e se tornar alguém especial e essencial para o seu desenvolvimento, a resposta é: sim!   Nem sempre a notícia de um filho é esperada e mesmo desejada, mas é um fato transformador. E quando se fala de paternagem, os holofotes se voltam para aqueles que, diante de tal notícia, “se transformam” em verdadeiros cuidadores. Aquele que busca aperfeiçoar o cuidado, aprender com outros bons pais, que se importa com o fortalecimento do laço afetivo, que age, que apoia, que entende a relevância da sua figura na vida de alguém ainda tão dependente.   Não é difícil saber que você está no caminho certo, se você é um pai que está construindo uma família na qual os seus filhos são felizes, aprendem valores e se sentem amados, são ouvidos, acolhidos e cuidados por você. E se essa é a visão da sua família sobre você, é um bom sinal!   Quando há um pai presente e cuidador, ele se torna um modelo de comportamento saudável e tem um papel ativo e reconhecido no lar, não limitando a sua capacidade de cuidar.   Aliás, nos lares em que os homens são mais ativos nas atividades domésticas e há divisão de tarefas (independentemente das atividades profissionais) os conflitos ocorrem com menor frequência. Isso também cria um ambiente mais saudável onde todos cooperam, todos "funcionam bem" e as crianças acompanham esse desenvolvimento apresentando menos dificuldades (preguiça, agressividade, insegurança, birras etc.).   Ou seja, os valores e responsabilidades não se restringem a uma questão de gênero e com isso não se espera apenas um "instinto materno", mas o exercício da amorosidade e nutrição psicológica de todos (pais, mães e demais cuidadores).   Não há uma fórmula para se criar um lar perfeito. No entanto, nas famílias em que há comunicação, abertura, cordialidade, amor, reconhecimento, estímulo e apoio é pouco provável que haja insatisfação.   E, assim como as outras figuras de cuidado, o pai não deixará de exercer a sua autoridade quando houver necessidade de conversas mais sérias com as crianças maiores e adolescentes que já estão em fase de aprender sobre limites e responsabilidades pessoais. O bom exercício da parentalidade é ganho para toda a família.   Finalizo com esta importante declaração de Jessica Valenti: "Quando somos crianças, nossos pais são o centro do mundo e, consequentemente, imitamos seu amor (ou negligência)" Que você seja imitado no amor/cuidado que tem ofertado! Sobre o autor Jonatas Oliveira é um psicólogo comprometido com o bem-estar emocional e o crescimento pessoal de seus pacientes. Com uma abordagem humanizada baseada na Gestalt-terapia, ele auxilia indivíduos, casais e famílias a superarem desafios emocionais e fortalecerem suas relações. Além disso, atua na orientação de processos de desenvolvimento profissional e na perícia psicológica no contexto familiar.

  • Estou triste. Preciso de ajuda?

    Sobre o que é este post: Vamos falar sobre tristeza e depressão. O que é a tristeza? A tristeza é uma emoção que já vem no “pacote de fábrica” juntamente com as demais: medo, alegria, raiva, surpresa e nojo. Nós sentimos essas emoções em algum momento do dia, quase todos os dias.   Algumas vezes a tristeza pode se prolongar, durando mais dias. E isso acontece diante das perdas significativas, por causa de uma descoberta indesejada, ao receber notícias desagradáveis, ao lidar com frustrações, ao presenciar algo que nos gere essa emoção e que não seja tão fácil esquecer. Afinal, a tristeza é uma reação, é natural, e é importante.   Se você consegue lembrar o motivo da sua tristeza e consegue lidar com essa emoção, mesmo que ela lhe pareça muito ruim, pode ser explicada como “uma reação importante, necessária e esperada para a situação”. E isso é diferente de um quadro que requer tratamento psicológico ou psiquiátrico.   E quando a tristeza é na verdade uma depressão? Primeiramente, você deve buscar orientação profissional e nunca autodiagnosticar ou automedicar. Existe um tratamento específico para cada episódio depressivo e que considera as características da patologia e como ela se apresenta em cada pessoa.   A depressão não é uma tristeza que dura mais tempo. A tristeza é só mais uma característica no conjunto de sintomas da depressão juntamente com: alterações no apetite, no peso, no sono, na força e na mobilidade. Incluindo: baixa energia, culpa, desvalor, dificuldades no pensamento, na concentração e nas decisões. Em alguns casos, pode ocorrer pensamentos e até planos sobre mort3. E por isso é importante não deixa passar se o que você sente é muito mais do que uma tristeza que se explica por uma experiência ruim.   Mesmo quando é leve, a depressão exige da pessoa mais esforço para as atividades do cotidiano do que quando se está apenas triste.   A depressão também se manifesta de formas diferentes em crianças, adolescentes, adultos e idosos. Por isso, é tão importante a realização de um diagnóstico.   A tristeza pode ser duradoura, mas não te levará a atitudes extremas e a distorção da realidade. Já a depressão modifica demasiadamente a sua rotina, os seus pensamentos e as suas ações. Para a tristeza, um pouco de cuidado, tempo e acolhimento podem ser suficientes. O que não se aplica tão simplesmente nos casos de depressão.   Se o que você sente é mais do que tristeza ou se você tem dúvida sobre o que está acontecendo com você, busque ajuda profissional.

  • Relações Tóxicas e Responsabilidade Afetiva

    Sobre o que é este post: Conduta responsável nas relações Há relações que se tornam tóxicas pela falta de responsabilidade ou de compromisso dos envolvidos. Para quem está de fora dessas relações é fácil identificar sinais de abuso, negligência, opressão e outros. Mas não é tão fácil para quem está envolvido. Isso porque “o amor” ou o desejo de que tudo dê certo pode levar a pessoa a acreditar que o relacionamento vai melhorar.   De qualquer forma, nunca é demais observar o comportamento e os discursos desse alguém com quem se quer construir uma experiência amorosa.   Dê atenção aos comportamentos e/ou falas destacadas a seguir: Já afirmou algumas vezes que não gosta ou não se sente preparada/o para compromissos; Não consegue ou não sabe elogiar, mas faz críticas com muita facilidade e frequência; Costuma comparar a relação atual com relações passadas, indicando que já foi mais feliz com outras pessoas; Continua paquerando ou flertando com outras pessoas porque não acredita na longevidade da relação atual; Desaparece de vez em quando e volta querendo retomar como se nada tivesse acontecido; Há declarações do tipo: “a gente nunca vai dar certo”; Há desejo e atração física, mas é perceptível que não há nada mais em comum; Não há envolvimento com amizades ou familiares, a relação tende a isolar o casal; Não há cuidado e atenção. A relação é distante e se preza muito mais pela individualidade.   Se você identificou a presença da maioria desses comportamentos no seu relacionamento é importante tomar decisões para que vocês alinhem o que querem juntos, pois com o passar do tempo se torna insustentável a convivência e a experiência “amorosa” acaba deixando uma marca muito ruim e delicada de tratar. A frustração, a sensação de perda de tempo e a baixa autoestima infelizmente se instalam muito facilmente em quem acreditou que poderia ser feliz e se dá conta de que, na verdade, só se machucou.   Levine e Heller, estudiosos das relações humanas e das interações em casal, relatam que existem “tipos” que não conseguem se conectar e permanecer em um casamento ou relacionamento mais sério que requer compromisso. Isso acontece porque ao longo do seu desenvolvimento, essa pessoa pode ter aprendido a “fugir” de qualquer possibilidade de ser responsável por outra pessoa e acaba se distanciando da parceria sempre que percebe as coisas indo muito bem.   Nem sempre há uma intenção de magoar, mas a ferida é inevitável porque há alguém esperando receber amor e há alguém que não consegue ofertar esse amor.   Se você se identifica como esse alguém que não consegue se dedicar a um compromisso sério e duradouro, mas gostaria, é provável que não se sinta bem nos relacionamentos e já tenha percebido que o histórico é de muita mágoa pelo caminho... Você pode buscar ajuda para se entender melhor e ser uma parceria melhor para quem você ama.   Se você se identifica como a pessoa que sofre por se dedicar demais e nunca receber cuidado, compromisso e atenção, você pode trabalhar as suas vulnerabilidades, fortalecer o seu amor próprio e aprender a ingressar nos relacionamentos sem se tornar tão dependente deles.   Finalmente, existem inúmeras combinações para o amor. É por isso que não deveríamos permanecer em uma relação que obviamente não nos faz bem. Não é bom para ninguém permanecer em relações destrutivas por acreditar que não terá outra chance para amar ou receber amor.   É preciso amar primeiro quem você é para depois oferecer amor ao outro. Assim, você saberá quando se doar mais valerá a pena. Assim você se dará conta de que é preciso ter responsabilidade afetiva com os outros (e com você).

bottom of page