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  • TOC

    Sobre o que é este post: O que é o Transtorno Obsessivo-Compulsivo Todos nós temos nossos jeitinhos especiais de fazer as coisas. Alguns desenvolvem verdadeiros rituais, pequenos detalhes e procedimentos que parecem dar sentido ao dia a dia. No entanto, quando esses comportamentos se tornam involuntários, geram angústia e atrapalham a vida, pode ser que estejamos lidando com algo mais sério: o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). O que é o TOC? O TOC é um transtorno que requer diagnóstico e tratamento adequados. Ele vai muito além dos hábitos ou “manias” que temos, e que, mesmo sendo diferentes, não causam prejuízo significativo ou sofrimento. No TOC, os comportamentos compulsivos não são realizados por vontade própria. A pessoa sente vergonha de seus pensamentos repetitivos e se vê impotente diante de rituais que parecem não ter fim. Esse transtorno pode interferir em diversas áreas da vida – seja na família, nos relacionamentos amorosos, na profissão ou nos estudos. Quando um hábito se torna TOC? Hábito:  É o “jeito ideal” que você encontrou para realizar uma atividade, mesmo que pareça estranho para os outros, não causa prejuízo ou sofrimento intenso. TOC:  Caracteriza-se por pensamentos indesejados e repetitivos, rituais disfuncionais, preocupação excessiva, medo irrealista e comportamento compulsivo. É como se a pessoa dissesse: “Tenho que fazer isso! Não posso evitar! Algo terrível vai acontecer se eu não cumprir o ritual!” O que fazer se você se identifica com esses sinais? Se esses comportamentos estão impactando sua qualidade de vida, não tenha vergonha – buscar ajuda é um ato de coragem. O tratamento para o TOC geralmente envolve a combinação de medicação e psicoterapia, com o apoio integrado de psiquiatras e psicólogos. E lembre-se: o autodiagnóstico nunca é o caminho. A saúde mental é algo sério, e somente um profissional habilitado pode fazer uma avaliação adequada. A importância do apoio familiar Quando alguém vive com TOC, o suporte da família é fundamental. Entender do que se trata o transtorno e aprender a identificar o que é saudável ou não pode ajudar a pessoa a se reconectar com a realidade e a sentir-se acolhida, sem julgamentos. Cuide-se e lembre-se: reconhecer que algo não está bem é o primeiro passo para a mudança. Procure apoio profissional e permita-se viver de maneira mais leve e plena. Se precisar de ajuda, saiba que você não está sozinho nessa jornada. Sobre o autor Jonatas Oliveira é um psicólogo comprometido com o bem-estar emocional e o crescimento pessoal de seus pacientes. Com uma abordagem humanizada baseada na Gestalt-terapia, ele auxilia indivíduos, casais e famílias a superarem desafios emocionais e fortalecerem suas relações. Além disso, atua na orientação de processos de desenvolvimento profissional e na perícia psicológica no contexto familiar.

  • Sabedoria antiga ou modernidade inovadora?

    Sobre o que é este post: Sobre como as diferentes gerações podem conviver em harmonia. Olá! Hoje trago uma reflexão sobre a polêmica questão da dificuldade dos jovens em entender as dificuldades das pessoas mais velhas. Vejo muitos vídeos nas redes sociais falando sobre como é importante que os jovens entendam o lado dos mais velhos, mas também de jovens reclamando que os mais velhos não os entendem. As queixas vêm dos dois lados e são queixas completamente fundadas na realidade e a Psicologia tem uma boa explicação para isso. A capacidade de compreender o ponto de vista do outro, vai muito além da famosa “empatia”, termo utilizado de forma muito inadequado nas redes sociais, mas isso é pauta para outro texto. Diante de uma situação conflituosa, ser capaz de analisar os fatos e responder de forma assertiva me lembrou dois conceitos já estudados pela Psicologia: a inteligência emocional e a sabedoria. Para os psicólogos e pesquisadores Salovey e Mayer, a inteligência emocional diz respeito à capacidade de perceber, usar, entender e administrar as nossas e as emoções dos outros, a fim de alcançar um determinado objetivo. Com tal habilidade, a pessoa consegue utilizar a emoção para lidar de forma eficiente com ambiente, escolhendo o comportamento mais adequado para cada situação. Na prática, em uma situação de conflito entre o que eu acho que é melhor ou o que uma pessoa mais jovem acha que é melhor, a inteligência emocional vai me ajudar a ponderar entre o que é o comportamento mais adequado para suprir as minhas necessidades e a do outro. E como isso seria possível? Eu teria que ter certeza da forma como me sinto em relação ao problema e tentar compreender o que o outro sente sobre a mesma situação, ouvindo-o de forma atenta. Aí sim, você terá dois pontos diferentes para refletir e pensar em diferentes soluções. Inclusive, ouvir as propostas de solução do outro também te ajudam a pensar na resolução mais viável. Como alguns devem ter percebido, para desenvolver a inteligência emocional é necessário que a pessoa tenha abertura para o novo e flexibilidade cognitiva. Isso quer dizer que é preciso renunciar a verdades universais e valores rígidos para conseguir ampliar a capacidade de compreender e manejar as emoções. Já a sabedoria, geralmente é relacionada à experiência e atribuída às pessoas mais velhas, mas uma pesquisa realizada por Baltes e colaboradores no Instituto Max Plank em Berlim, analisou a sabedoria enquanto habilidade cognitiva em pessoas de diversas idades e teve outros resultados: A sabedoria não é algo próprio da velhice, mas uma habilidade rara, que se desenvolve em poucas pessoas e se aprimoram ao longo da vida. Pessoas com esta habilidade tendem a ter amplo conhecimento de fatos e procedimentos sobre a condição humana, sobre estratégias para resolução de problemas da vida, têm consciência de que o contexto em que as coisas ocorrem pode influenciar no problema, que os problemas podem ser interpretados e resolvidos de formas diferentes, e consciência de que as pessoas escolhem as formas de resolver seus problemas com base nos seus valores, objetivos e prioridades. Na prática, em situação conflituosa, tal habilidade requer que a pessoa tenha vasto conhecimento sobre a condição humana (por livros e/ou aprendidas no convívio com pessoas), o que lhe dará um leque de opções de formas de entender e resolver problemas, e dependendo da forma como a situação se configura, será possível escolher a solução mais adequada ao momento. Isso, mais adequada, não a ideal. Idealizações não cabem aqui. Ao fim, vejam que além de experiência, a inteligência emocional e a sabedoria requerem abertura para o novo e flexibilidade cognitiva, sendo que experiência é mais comum em pessoas mais velhas, mas abertura ao novo e flexibilidade cognitiva são mais comuns em jovens adultos. E agora? Pessoas jovens, com pouca experiência, podem aprender com a experiência do outro, conversando diretamente com pessoas ou através da leitura de livros, vendo séries, novelas, etc. Pessoas mais velhas podem se treinar para reavaliar e renunciar a seus antigos valores e verdades. Não é fácil desenvolver e manter essas habilidades para pessoas de idade alguma, e para que isso ocorra, é preciso que exista um esforço consciente para manter um clima de convívio agradável entre pessoas de diferentes gerações. Ao fim, percebemos que para resolver conflito entre pessoas de gerações diferentes, é preciso inicialmente que exista boa vontade. Não existe geração certa ou errada, existem pessoas que decidem conviver em harmonia e aquelas que decidem tornar a vida um campo de batalhas. E também não cabe neutralidade aqui, pois o neutro permite que as coisas se mantenham da forma que está. E quando estamos em conflito, não intervir é deixar o conflito acontecer. E aí, qual a tua escolha: guerra ou paz? Sobre o autor Amanda Claudino é psicóloga clínica especializada no atendimento de adolescentes e adultos, com experiência em manejo de transtornos como ansiedade e depressão. Atua no desenvolvimento de estratégias terapêuticas personalizadas, além de conduzir workshops e treinamentos voltados para a promoção da saúde mental.

  • Nosso tempo. Nossos planos.

    Sobre o que é este post: O planejamento de vida de cada pessoa deve respeitar as singularidades de cada um e não obedecer a imposições sociais Quanto custa viver preso na “caixinha” da sociedade? Essa pergunta, por mais simples que pareça, carrega um peso enorme. Desde cedo somos colocados em um sistema que nos molda, dita regras e estabelece o que é certo ou errado, bem-sucedido ou fracassado. Mas até que ponto essas exigências refletem nossos verdadeiros desejos e valores? E o quanto estamos dispostos a pagar — emocional, mental e até fisicamente — para seguir esse roteiro pré-estabelecido? Desde o início da vida escolar, aprendemos que o outro é um concorrente e que precisamos nos destacar para sermos reconhecidos. O foco se desloca da aprendizagem para a comparação. No ensino médio, a pressão para passar no ENEM se torna sufocante, como se o nosso valor estivesse atrelado a uma nota. Ao ingressarmos na faculdade, somos obrigados a escolher um único caminho profissional, muitas vezes sem autoconhecimento suficiente para tomar essa decisão. E não para por aí. A sociedade tem um roteiro bem definido: namorar, noivar, casar e ter filhos. Questionar essa sequência é quase um tabu. Espera-se que cumpramos cada etapa no tempo “certo” — mesmo que internamente estejamos em conflito, perdidos ou com outros sonhos que não se encaixam nesse molde. Vivemos, muitas vezes, tentando agradar os outros, buscando validação externa e sufocando nossos próprios desejos. A grande pergunta que fica é: O que você tem feito por você, e não para cumprir as expectativas dos outros? Viver fora da “caixinha” pode ser assustador, mas também libertador. É preciso coragem para se escutar, se respeitar e construir um caminho autêntico, mesmo que ele não siga o script social. Afinal, a vida é sua — e ninguém mais vai pagar o preço de viver uma existência que não lhe pertence. Sobre a autora: Jéssyca Martins é uma psicóloga com abordagem humanista, dedicada a auxiliar indivíduos no autoconhecimento e na construção de uma vida com mais significado. Com mais de uma década de experiência, ela trabalha para promover a aceitação, a resiliência e a valorização pessoal.

  • Borderline: Entre o diagnóstico e os desafios da convivência.

    Sobre o que é este post: Como lidar com uma vida que parece estar sempre "no limite"? O transtorno de personalidade borderline é marcado por uma intensa instabilidade emocional, hipersensibilidade nos relacionamentos, autoimagem oscilante e impulsividade. Tudo isso torna o cotidiano mais complexo e os relacionamentos – especialmente os amorosos – ainda mais desafiadores. É um diagnóstico complexo e que precisa de tratamento adequado para que seja possível enfrentar os desafios sem se ferir ou sem ferir familiares, amigos e amores. O diagnóstico: alívio e desconforto Descobrir que o que você sente tem um nome pode ser um alívio. Dá um sentido à confusão interna, às emoções à flor da pele, aos comportamentos difíceis de explicar. Mas, ao mesmo tempo, o diagnóstico também traz um pacote de informações que nem sempre são fáceis de lidar. É como abrir um livro sobre si mesmo e encontrar páginas que assustam. A verdade é dolorosa e em alguns casos há negação. Para muitos, esse momento coincide com o processo de se tornar adulto – um período que, por si só, já exige muito. Na transição (o período da adolescência) acontecem muitas coisas que incluem frustração, medo, ansiedade, decepção, rejeição e dor. Então, se as coisas já não eram tão fáceis, perceber que continuarão sendo difíceis não é encorajador. Lidar com as exigências externas enquanto tenta entender a si mesmo não é uma tarefa simples. Mas é necessário porque é essa compreensão que vai ajudar de verdade. Relacionamentos: amor, idealizações e abusos Quem tem borderline pode oscilar entre idealizar o parceiro e desvalorizá-lo por completo. Essa intensidade emocional, somada à baixa autoestima e à necessidade constante de validação, pode abrir espaço para relacionamentos abusivos – tanto como vítima quanto como autor de comportamentos nocivos. Não é uma questão de querer machucar ou ser machucado. É “simplesmente” como a pessoa vive. Não sabendo ainda controlar os seus impulsos e não tendo ideia do que fazer com o que sente. O primeiro pensamento, por mais explosivo que seja, é realizado. Por isso, não é fácil amar e ser amado. Amor e ódio trocam de lugar muito rápido. É importante destacar: ter um diagnóstico não justifica atitudes abusivas. Ele pode ajudar a explicar, mas não pode ser usado como desculpa para ferir o outro. Se alguém usa o transtorno como justificativa constante para desrespeitar limites, é hora de acender o alerta. Ninguém é obrigado a dar conta dos problemas de ninguém. Existem tratamentos e profissionais capazes de ajudar. Não buscar ou não aceitar essa ajuda e continuar destruindo a si mesmo e aos outros é um caminho ruim. Você não é responsável por salvar ninguém Para quem convive com alguém que recebeu o diagnóstico, as marcas ao longo do tempo de convivência são de memórias intensas. Algumas extremamente boas. Outras extremamente ruins. A decisão por continuar ao lado desse alguém se baseia no amor provado. O desejo pela separação se baseia nas feridas emocionais. Algumas pessoas sentem que precisam ajudar e que sair e viver a própria vida será um ato de abandono. O que não é verdade. Como dito anteriormente: ninguém deve se obrigar a viver sacrifícios em prol do bem-estar de outra pessoa. Não é uma missão. É uma opção e muita coisa deve ser levada em consideração. Uma delas: o próprio bem-estar. Existe uma linha muito tênue entre ajudar e se anular. Cuidar de alguém que amamos é bonito – mas não à custa da nossa própria saúde mental. Tentar "salvar" o outro é um caminho perigoso, que frequentemente termina em frustração, dor e esgotamento. A mudança é uma responsabilidade individual. Por mais que você ame alguém, não pode obrigá-lo a fazer terapia, abandonar vícios ou mudar comportamentos. E, muitas vezes, aceitar tudo "em nome do amor" pode acabar dificultando ainda mais esse processo. Fortalecendo sua autoeficácia Desenvolver a autoconfiança é essencial, especialmente para quem vive preso em ciclos de compulsão, impulsividade, culpa e autossabotagem. É preciso ter em mente que não irá conseguir superação sozinho. Embora seja difícil ouvir que precisa de tratamento, ele é fundamental. É preciso se desafiar. Ir mesmo com medo. O processo trará perspectivas que você não enxerga porque está vendo apenas do seu ângulo e não conhece ainda recursos capazes de te ajudar. É preciso experimentar. Não coloque obstáculos e não dê atenção aos pensamentos de que não terá jeito ou de que trata-se de um controle dos outros sobre você. Há muita gente que gostaria de aproveitar os momentos felizes ao seu lado, mas não consegue ficar porque o preço é alto demais. Então, se permita o cuidado e queira se entender melhor para saber o que fazer com os impulsos que lhe visitam. Há um processo de crescimento e superação, mas você precisa aceitá-lo. Saúde mental não se resume a sentir-se bem. Envolve esforço, constância e muita coragem. Terapia: um treino seguro para a vida real A terapia é altamente recomendada para quem tem Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) porque ajuda a lidar com os sintomas, compreender os próprios sentimentos e melhorar a qualidade de vida. É um espaço seguro para treinar novas formas de lidar com as dificuldades. Mas ela só funciona com compromisso e dedicação. É uma prática que envolve disciplina: sessões regulares, reflexões fora do consultório e a disposição para aplicar o que foi aprendido. Entre os principais benefícios da psicoterapia estão a redução das oscilações de humor, o alívio da depressão e da ansiedade, a diminuição do risco de pensamentos e comportamentos de autodestruição, além da identificação de padrões de pensamento negativos. A terapia também auxilia no desenvolvimento de habilidades de comunicação, melhora os relacionamentos interpessoais, contribui para evitar conflitos e ensina maneiras mais saudáveis de lidar com o mal-estar emocional. Com o acompanhamento adequado, é possível construir uma rotina mais estável, com mais segurança emocional e relações mais equilibradas. Finalmente, se você se reconheceu ou lembrou de alguém com quem convive, busque ajuda. Se motive a cuidar de você. Motive essa pessoa a se cuidar. Principalmente, não desista de você! Sobre o autor Jonatas Oliveira é um psicólogo comprometido com o bem-estar emocional e o crescimento pessoal de seus pacientes. Com uma abordagem humanizada baseada na Gestalt-terapia, ele auxilia indivíduos, casais e famílias a superarem desafios emocionais e fortalecerem suas relações. Além disso, atua na orientação de processos de desenvolvimento profissional e na perícia psicológica no contexto familiar.

  • Aprenda a relaxar: seu corpo e sua mente agradecem!

    Sobre o que é este post: Como o relaxamento pode produzir mudanças significativas no nosso cotidiano. Relaxe! O relaxamento não é um luxo – é uma necessidade! Em meio à correria do dia a dia, desacelerar é essencial para manter o equilíbrio físico e mental. Relaxar nos ajuda a aliviar dores, reduzir o estresse, combater a fadiga, melhorar o desempenho em atividades físicas e até fortalecer nossos relacionamentos. Quando estamos mais tranquilos, conseguimos pensar com clareza, evitar decisões impulsivas, acolher desafios com mais leveza e enxergar as situações como realmente são – sem transformar tudo em um problema maior do que é. Além disso, o relaxamento favorece a autoestima. Ele nos permite valorizar a nós mesmos, as pessoas ao nosso redor e o mundo com um olhar mais crítico e construtivo, em vez de apenas nos sobrecarregarmos com cobranças e exigências. Preste atenção aos sinais de tensão Seu corpo sempre dá sinais quando algo não vai bem. Fique atento a sintomas como: Mudanças bruscas de humor; Dificuldade de concentração; Dores musculares e de cabeça frequentes; Sensação de esgotamento constante; Alterações no apetite (comer demais ou perder o interesse pela comida) Esses sinais podem indicar que sua mente e seu corpo estão sobrecarregados. Tente identificar a origem dessa tensão – trabalho, relacionamentos, estudos, família, projetos pessoais – e busque maneiras de aliviar essa carga. Pequenas ações para um grande alívio O relaxamento pode (e deve!) fazer parte da sua rotina. Algumas práticas simples podem ajudar: Atividades ao ar livre  – Respirar um pouco de ar fresco e se conectar com a natureza faz toda a diferença. Conversas com pessoas queridas  – Compartilhar sentimentos e pensamentos pode aliviar muita coisa. Automassagem  – Um toque relaxante nos ombros, no pescoço ou nas mãos pode soltar a tensão acumulada. Desconectar-se das redes sociais  – Estabeleça limites para não sobrecarregar a mente com informações excessivas. Exercícios de respiração  – Algumas inspirações e expirações profundas já ajudam a trazer mais calma e foco. Se o estresse está interferindo no seu bem-estar e na sua rotina, considere buscar ajuda profissional. A terapia pode ser um ótimo caminho para encontrar mais equilíbrio e aprender estratégias personalizadas para lidar com os desafios da vida moderna. E você? O que faz para aliviar as preocupações do dia a dia? Sobre o autor Jonatas Oliveira é um psicólogo comprometido com o bem-estar emocional e o crescimento pessoal de seus pacientes. Com uma abordagem humanizada baseada na Gestalt-terapia, ele auxilia indivíduos, casais e famílias a superarem desafios emocionais e fortalecerem suas relações. Além disso, atua na orientação de processos de desenvolvimento profissional e na perícia psicológica no contexto familiar.

  • Ansiedade: quando o alerta não desliga

    Sobre o que é este post: A ansiedade sufoca, rouba o sono e desgasta a alma, mas você não precisa viver assim. A ansiedade é um sentimento natural e comum em todas as pessoas. Ela surge como uma resposta do corpo a situações de estresse, pressão ou medo, sendo, muitas vezes, um mecanismo de proteção. No entanto, quando a ansiedade se torna excessiva e começa a afetar a qualidade de vida, é sinal de que algo precisa ser repensado. A linha entre a ansiedade normal e o sofrimento contínuo pode ser tênue, e é fundamental saber identificar os momentos em que o alerta deve ser acionado, buscando a ajuda necessária para restabelecer o equilíbrio e a saúde mental. A ansiedade em excesso se caracteriza por uma preocupação constante e um desconforto diário. Alguns dos sinais de que a ansiedade está se tornando um problema sério incluem a dificuldade de controlar as preocupações, o que pode resultar em uma sensação de sufocamento, como se fosse uma panela de pressão prestes a explodir. Esse estado constante de tensão pode também se manifestar como cansaço excessivo, onde a energia parece faltar, além da irritação frequente que torna as interações sociais e profissionais mais difíceis. A tensão no corpo, que impede o relaxamento, e a alteração no padrão de sono, com insônia ou sono interrompido, são outros indicadores importantes de que a ansiedade ultrapassou os limites saudáveis. Esses sintomas, quando persistem por um período mínimo de seis meses e afetam a rotina diária, indicam que é hora de buscar o apoio de profissionais qualificados. A ajuda de um médico psiquiatra ou psicólogo pode ser essencial para diagnosticar o problema corretamente e fornecer as ferramentas adequadas para o tratamento. A ansiedade, quando bem tratada, não precisa ser um fardo constante, e com o auxílio certo, é possível viver uma vida mais tranquila e equilibrada. Viver com ansiedade não precisa ser uma realidade interminável. Identificar os sinais do sofrimento e buscar ajuda especializada são passos fundamentais para recuperar a qualidade de vida e o bem-estar emocional. Não espere até que os sintomas se tornem insuportáveis; se você está percebendo que a ansiedade está dominando sua vida, é o momento de acionar o alerta e procurar os profissionais adequados. Quanto mais você adiar a busca por ajuda, mais difícil será retomar o controle da sua vida. Invista em sua saúde mental, porque você merece viver de forma mais leve e consciente, longe da apreensão constante. Sobre a autora: Jéssyca Martins é uma psicóloga com abordagem humanista, dedicada a auxiliar indivíduos no autoconhecimento e na construção de uma vida com mais significado. Com mais de uma década de experiência, ela trabalha para promover a aceitação, a resiliência e a valorização pessoal.

  • O que fazer com a adolescência?

    Sobre o que é este post: A adolescência e os cuidados nessa fase da vida A adolescência é um período de transformações intensas, marcado pela busca de identidade, experimentação e construção da autonomia. Para os pais, mães e cuidadores, compreender esse movimento é essencial para oferecer apoio sem sufocar a individualidade do jovem. Buscar a própria identidade É comum que adolescentes busquem pertencimento fora do círculo familiar. Se você percebe que seu filho ou filha está adotando características muito diferentes das tradições da família, não há motivo para alarme. Antes de proibir ou incentivar qualquer mudança, é importante entender as influências por trás desse comportamento. Entrar em grupos diversificados A adolescência é uma fase de exploração, e fazer parte de diferentes grupos é fundamental para a ampliação das possibilidades de ser. Quanto mais variadas forem as experiências sociais, maior será o desenvolvimento do senso de pertencimento. Os pais devem manter um contato respeitoso com esses grupos, sem tentar modificá-los ou anulá-los. Questionar crenças e valores Dúvidas sobre em que acreditar são naturais, mesmo para aqueles que seguem a religião da família. Questionamentos, protestos e uma aparente "rebeldia" podem surgir. Em vez de impor crenças, abrir espaço para o diálogo é a melhor maneira de conduzir essas reflexões. Não querer a presença dos pais em tudo Se o adolescente prefere estar com amigos e manter conversas privadas, isso não significa falta de amor, mas sim o desenvolvimento de novos vínculos. Manter um equilíbrio entre liberdade e responsabilidade é fundamental. Quando os pais depositam confiança, o adolescente tende a se tornar mais independente e seguro. Fantasiar ou "intelectualizar" as coisas Fantasias ajudam a lidar com a intensidade das mudanças, e intelectualizar situações é uma forma de encontrar equilíbrio entre emoção e razão. Isso não significa que você tem um gênio em casa, nem que ele "vive no mundo da lua". Esses processos fazem parte do crescimento. Descoberta da sexualidade A adolescência é um momento de reconhecimento do corpo como desejante e desejado. O ideal é abordar a sexualidade com naturalidade, sem demonização ou exposição excessiva. Caso haja dificuldades nesse processo, o acompanhamento com um psicólogo pode ser um aliado importante para o autoconhecimento. O que é normal na adolescência? Mudanças frequentes de humor Experimentação de diferentes estilos e comportamentos Contradições e fases de intensa reflexão Necessidade de espaço e privacidade Dos 10 aos 19 anos, muitas transformações ocorrem. Com apoio da família, essa pode ser uma fase rica em aprendizado, aquisição de valores e desenvolvimento da autonomia. Quando se preocupar? Alguns sinais podem indicar que algo precisa de atenção especial: Apego excessivo aos pais e medo de interagir com o mundo Dependência extrema para tomar decisões Isolamento social e falta de pertencimento a qualquer grupo Falta de perspectiva sobre o futuro e sentimento de desvalorização Recusa em amadurecer e assumir responsabilidades A adolescência é uma fase de transição e, por isso, deve ser vivida com naturalidade. Não patologize comportamentos típicos desse momento, mas também esteja atento a sinais de sofrimento. Se houver dúvidas, um acompanhamento profissional pode oferecer suporte tanto para o adolescente quanto para a família. Sobre o autor Jonatas Oliveira é um psicólogo comprometido com o bem-estar emocional e o crescimento pessoal de seus pacientes. Com uma abordagem humanizada baseada na Gestalt-terapia, ele auxilia indivíduos, casais e famílias a superarem desafios emocionais e fortalecerem suas relações. Além disso, atua na orientação de processos de desenvolvimento profissional e na perícia psicológica no contexto familiar.

  • Quando a depressão não parece tristeza

    Sobre o que é este post: Dar atenção ao que sentimos e como está a nossa saúde mental Muita gente acredita que a depressão só existe quando há uma tristeza profunda e constante. Mas essa é apenas uma das formas mais conhecidas da doença. A verdade é que muitas pessoas vivem um episódio depressivo sem perceber, justamente porque não identificam essa tristeza como protagonista. A depressão pode assumir diferentes formas e surgir de várias causas. Além disso, a maneira como cada pessoa lida com a doença está muito ligada à sua cultura, experiências e crenças. Por isso, é importante estar atento a alguns sinais que podem indicar que algo não vai bem, mesmo quando não há um sentimento claro de tristeza. Sinais para prestar atenção: Se as tarefas do dia a dia começam a exigir um esforço enorme; Se a falta de cuidado pessoal se torna evidente; Se dores no corpo e doenças frequentes aparecem sem uma explicação médica clara; Se há um aumento na irritabilidade e perda de interesse por coisas que antes eram importantes; Se o autocuidado e a vaidade deixam de ser uma preocupação, como se “nada mais importasse”. Muitas vezes, a pessoa apenas se sente esgotada e desmotivada. Vai deixando as coisas para depois, perde o interesse no que antes lhe fazia bem e se acostuma a viver no automático. A correria do dia a dia pode disfarçar esses sintomas. Alterações no sono, no apetite, no humor e na energia são facilmente justificadas pelo estresse. A autocobrança excessiva, os pensamentos ruminantes sobre decisões erradas e o sentimento constante de culpa podem ser normalizados. Mas, lá no fundo, há um distanciamento da própria vida. Como se estivesse presente, mas sem real envolvimento. Como se nada mais fizesse sentido. O que fazer ao perceber tudo isso? A depressão pode estar disfarçada de raiva, culpa, cansaço extremo, impaciência, agitação ou até de uma constante sensação de inutilidade. Por isso, buscar ajuda é fundamental. O tratamento envolve um conjunto de cuidados: Psicoterapia, para compreender as causas e trabalhar estratégias de enfrentamento; Mudança de hábitos, incluindo sono regulado, alimentação equilibrada e atividades físicas; Medicação, quando necessário, sempre com acompanhamento médico; Comprometimento, para não abandonar o tratamento na primeira melhora. Se você sente que algo mudou e não consegue explicar exatamente o que está diferente, preste atenção. Especialmente se perceber que “esse não é você”. Não ignore os sinais. Buscar ajuda é um ato de cuidado e coragem. Você não precisa enfrentar isso sozinho. Sobre o autor Jonatas Oliveira é um psicólogo comprometido com o bem-estar emocional e o crescimento pessoal de seus pacientes. Com uma abordagem humanizada baseada na Gestalt-terapia, ele auxilia indivíduos, casais e famílias a superarem desafios emocionais e fortalecerem suas relações. Além disso, atua na orientação de processos de desenvolvimento profissional e na perícia psicológica no contexto familiar.

  • A Gestalt-terapia na prática clínica.

    Sobre o que é este post: Como a psicologia humanista, na abordagem da Gestalt-terapia, funciona na prática clínica. Gestalt-terapia, talvez você nunca tenha ouvido falar nesse nome, o que torna ainda mais relevante discutirmos esse tema. Mas afinal, o que é Gestalt-terapia? Trata-se de uma abordagem humanista dentro da Psicologia, voltada ao atendimento clínico de clientes/pacientes. Ao longo da formação em Psicologia, o profissional é apresentado a diversas abordagens, e sua escolha depende de sua visão de ser humano e de mundo. A Gestalt-terapia é uma dessas abordagens, que se distingue por suas influências filosóficas e pela percepção do indivíduo em sua totalidade. A Gestalt-terapia surgiu no contexto do pós-guerra, sendo fortemente influenciada por correntes filosóficas como o existencialismo e a fenomenologia. Sua proposta é olhar o ser humano de forma integrada, considerando todos os aspectos de sua experiência – emoções, pensamentos, corpo e ações – como uma unidade inseparável. Diferente de abordagens que focam em aspectos isolados, a Gestalt vê o indivíduo como um todo, onde o presente é mais importante do que o passado, e o que está acontecendo no "aqui e agora" é o ponto central do trabalho terapêutico. Um dos conceitos principais dessa abordagem é o de autorregulação, ou seja, a capacidade que cada pessoa tem de buscar o equilíbrio em meio às suas necessidades e ao ambiente em que vive. Para a Gestalt-terapia, os problemas emocionais surgem quando esse processo de autorregulação é interrompido ou bloqueado. A terapia busca, então, ajudar o cliente a tomar consciência de suas emoções e comportamentos, e a perceber como ele interage com o mundo ao seu redor. Através dessa tomada de consciência, a pessoa pode se reorganizar e encontrar formas mais saudáveis de lidar com suas questões. A Gestalt-terapia oferece uma visão rica e abrangente do ser humano, baseada na compreensão de sua totalidade e na ênfase do momento presente. Por meio dessa abordagem, o cliente é convidado a assumir uma postura ativa em seu processo de crescimento e mudança, ampliando a percepção de si mesmo e de suas relações com o ambiente. Trata-se de uma prática que valoriza a autenticidade e a liberdade, promovendo o desenvolvimento pessoal e o bem-estar emocional de maneira integrada. Conhecer e considerar a Gestalt-terapia pode abrir novas possibilidades no cuidado com a saúde mental. Sobre a autora: Jéssyca Martins é uma psicóloga com abordagem humanista, dedicada a auxiliar indivíduos no autoconhecimento e na construção de uma vida com mais significado. Com mais de uma década de experiência, ela trabalha para promover a aceitação, a resiliência e a valorização pessoal.

  • O que aprendi com Marshall B. Rosenberg e a Comunicação Não Violenta

    Sobre o que é este post: Lições da Comunicação Não Violenta. Quando conheci a Comunicação Não Violenta (CNV), através do trabalho incrível de Marshall B. Rosenberg, percebi que viver em harmonia vai muito além de “falar com calma” ou “evitar brigas”. Aprendi que comunicação é ponte, é cuidado, é conexão. E, principalmente, aprendi que antes de conversar com o outro, a gente precisa aprender a se escutar. Compartilho aqui algumas das lições mais valiosas que levo comigo e que, quem sabe, também possam te inspirar: 1. Cada olhar é um universo Nem sempre conseguimos enxergar a situação inteira. Temos o nosso ponto de vista, claro, mas e o do outro? Aprendi que é preciso ir além do julgamento e buscar compreender o que existe por trás das atitudes. Antes de criticar, vale a pena perguntar, acolher e tentar sentir com o coração do outro. 2. Quando não expressamos o que sentimos, todo mundo sente Sabe quando alguém fica em silêncio, mas o clima pesa? Quando necessidades importantes são ignoradas ou não comunicadas, o desconforto transborda. Por isso, falar do que sentimos, com sinceridade e respeito, alivia e aproxima. 3. Todos nós temos as mesmas necessidades básicas Queremos ser livres para sonhar, criar, compartilhar, descansar, ser ouvidos, fazer escolhas com sentido e nos sentirmos seguros. O que muda é como cada um busca suprir essas necessidades. Reconhecer isso nos ajuda a entender os conflitos e a criar mais empatia. 4. Há coisas que o dinheiro nunca vai comprar Rosenberg me lembrou da beleza que não cabe em moldes, da paz no lar, do toque que acolhe, da ordem que organiza a alma, da inspiração que move os dias. Quando focamos só no que é material, perdemos a chance de perceber essas riquezas sutis, mas fundamentais. 5. Humildade abre portas (e corações) Ser humilde não é se diminuir, é permitir que as pessoas se sintam à vontade ao nosso lado. Quem age com arrogância, cobrança ou comportamento mimado afasta até quem mais ama. 6. O óbvio precisa ser dito Aprendi que não dá para supor que o outro sabe, entende ou percebe. É preciso explicar, perguntar, ajustar, repetir. A boa comunicação exige intenção e clareza. 7. A calma é a melhor conselheira Sem calma, a gente se perde nos achismos e oferece respostas impulsivas, sem solução. Respirar antes de agir evita muitos tropeços. 8. A violência contra o outro começa dentro da gente Todo ataque que lançamos ao mundo já machucava dentro. Por isso, antes de reagir com agressividade, vale olhar para as próprias dores e cuidar delas com carinho. 9. Responsabilidades podem ser liberdade disfarçada Aquilo que parece obrigação também pode ser escolha. E quando a gente entende por que faz o que faz, as tarefas diárias ganham propósito e leveza. 10. Nutrir ressentimento trava a vida Alimentar raiva e rancor não faz mal só ao outro — faz mal a nós mesmos. Quem quer crescer precisa esvaziar a bagagem emocional e dar espaço para sentimentos que realmente nutrem a alma. 11. Menos julgamento, mais autocuidado O caminho da paz inclui olhar menos para o que os outros fazem e mais para o que a gente precisa. Cuidar da saúde, respeitar os próprios limites, agradecer pelo que já tem e reconhecer que ninguém vive nem conquista nada sozinho. 12. Elogios não são o ponto final Por trás de cada conquista nossa existe uma rede invisível de pessoas, situações e recursos que contribuíram para aquilo acontecer. Celebrar o coletivo importa muito mais do que buscar aprovação individual. No fim das contas, praticar a Comunicação Não Violenta é sobre isso: Reconhecer o valor do outro, ser honesto com os próprios sentimentos, diminuir os julgamentos e fazer da paz uma escolha diária. E você? Já parou para pensar como anda se comunicando com as pessoas (e consigo mesmo)? Sobre o autor Jonatas Oliveira é um psicólogo comprometido com o bem-estar emocional e o crescimento pessoal de seus pacientes. Com uma abordagem humanizada baseada na Gestalt-terapia, ele auxilia indivíduos, casais e famílias a superarem desafios emocionais e fortalecerem suas relações. Além disso, atua na orientação de processos de desenvolvimento profissional e na perícia psicológica no contexto familiar.

  • Estilos Parentais: como a criação molda a vida dos filhos

    Sobre o que é este post: A forma como ofertamos cuidado e amor aos nossos filhos A forma como os pais educam, apoiam, cuidam e enxergam seus filhos tem um impacto profundo no desenvolvimento emocional, social e psicológico deles. O estilo parental influencia diretamente a autoestima, a autonomia e a maneira como cada indivíduo enfrentará desafios e construirá seus relacionamentos ao longo da vida. Você já parou para pensar em como foi a sua criação e como isso reflete na sua forma de educar? Vamos explorar os principais estilos parentais e seus impactos: Pais Autoritativos: Equilíbrio entre Amor e Limites Há apoio, afeto e liberdade para que os filhos desenvolvam independência. O respeito é o valor central: todos exercem e recebem respeito. O diálogo é incentivado, e as decisões são compartilhadas. Resultado: Segurança para tomar decisões, reconhecimento das próprias competências, capacidade de estabelecer relações saudáveis e desenvolvimento da responsabilidade pessoal. Pais Autoritários: Disciplina Rígida e Pouca Afetividade Estabelecem limites inflexíveis, impõem regras rígidas e usam a cobrança excessiva. A comunicação tende a ser agressiva, e a autonomia é restrita. A autoridade é o valor principal: a obediência é exigida sem questionamentos. Resultado: Medo constante, dificuldade em confiar nos outros, confusão entre sentimentos de amor e raiva, baixa autoestima e propensão a relações abusivas. Pais Indulgentes: Permissividade sem Limites Há muito apoio e permissividade, mas pouca imposição de regras e limites. A "liberdade" é o valor principal, mas sem exigências ou correções. Os erros e problemas de conduta costumam ser ignorados. Resultado: Sensação de que não há necessidade de assumir responsabilidades, tendência a agir de forma impulsiva e dificuldades para lidar com desafios na vida adulta. Pais Negligentes: Ausência de Cuidado e Atenção Pouco envolvimento emocional e baixa participação na vida dos filhos. A comunicação é limitada, e não há monitoramento do desenvolvimento infantil. Resultado: Sensações frequentes de ansiedade, tristeza e solidão. Problemas escolares, falta de motivação, desinteresse pela própria saúde e dificuldades em estabelecer vínculos. Qual é a importância de revisitar nossa criação? Para muitas pessoas, pai e mãe são as primeiras e mais marcantes referências na vida. Entender como fomos criados e como isso influenciou nossa forma de ver o mundo nos ajuda a perceber padrões que podemos manter ou transformar. Se você tem filhos, vale a reflexão: como você está exercendo seu papel parental? Está conseguindo equilibrar afeto, diálogo e limites? A forma como você educa hoje impactará o futuro deles de maneiras que talvez você ainda nem imagine. Sobre o autor Jonatas Oliveira é um psicólogo comprometido com o bem-estar emocional e o crescimento pessoal de seus pacientes. Com uma abordagem humanizada baseada na Gestalt-terapia, ele auxilia indivíduos, casais e famílias a superarem desafios emocionais e fortalecerem suas relações. Além disso, atua na orientação de processos de desenvolvimento profissional e na perícia psicológica no contexto familiar.

  • Transtorno do Jogo: quando apostar se torna um problema

    Sobre o que é este post: Cuidado em saúde mental para quem sofre com prejuízos relacionados ao jogo de apostas. Para algumas pessoas, jogar e apostar são apenas formas de entretenimento. Mas para quem sofre com o Transtorno do Jogo, essa prática pode se tornar um ciclo destrutivo, difícil de reconhecer e ainda mais difícil de abandonar.   O fácil acesso, os estímulos constantes e as promessas de grandes ganhos tornam a saída desse universo um desafio. Além disso, existe um estigma cruel: muitos enxergam o "perdedor" como alguém que não soube jogar direito ou foi "burro"— o que só aumenta a vergonha e dificulta a busca por ajuda.   Sinais de alerta: quando o jogo deixa de ser apenas um passatempo: Embora os sintomas possam surgir em até um ano, muitas pessoas já vivenciam seus efeitos antes disso. Veja alguns sinais de que o jogo pode ter se tornado um problema:   Apostas cada vez mais altas, sem noção do valor do dinheiro   Irritabilidade ou estresse intenso ao tentar parar   Oscilações de humor e descontrole emocional Pensamentos obsessivos sobre estratégias para ganhar Usar o jogo como escape emocional e sentir culpa após perder  Contração de dívidas e tentativas de recuperá-las no próprio jogo Mentiras sobre o jogo e a origem do dinheiro ganho Isolamento social, mantendo contato apenas com outros jogadores Nem todas as pessoas que apostam desenvolvem esse transtorno. Algumas encaram o jogo como puro entretenimento, cientes dos riscos e sem alimentar a ilusão do grande prêmio. No entanto, para quem vê nas apostas uma solução financeira, o risco de desenvolver a compulsão aumenta significativamente.   Será que o jogo está te prejudicando? Reflita sobre essas perguntas:   O jogo já te fez perder horas de trabalho ou estudo?   Já causou problemas na sua vida familiar ou afetou sua reputação?   Você já jogou para tentar pagar dívidas ou resolver dificuldades financeiras?   Já sentiu remorso ou arrependimento após apostar?   Após perder, sentiu uma necessidade urgente de recuperar o dinheiro?   Já vendeu algo ou pediu dinheiro emprestado para continuar jogando?   Já negligenciou suas necessidades ou as da sua família por conta do jogo?   Já jogou mais tempo do que pretendia ou para fugir de preocupações?   Já pensou em cometer um ato ilegal ou até em se autodestruir devido ao jogo?   Se você respondeu "sim" a algumas dessas questões, talvez seja hora de buscar ajuda profissional.   O que fazer agora?   Se você enfrenta esse problema, não precisa de julgamentos, mas de acolhimento, apoio e tratamento adequado. Sair desse ciclo não é fácil, mas é possível!   Se já conseguiu superar essa fase, fale sobre sua experiência com familiares e amigos da sua confiança. Alguém pode estar precisando saber que também consegue vencer essa batalha. E se você precisa de ajuda para recuperar o controle da sua vida, entre em contato e agende sua sessão. Você não está sozinho nessa jornada de cuidado. Sobre o autor Jonatas Oliveira é um psicólogo comprometido com o bem-estar emocional e o crescimento pessoal de seus pacientes. Com uma abordagem humanizada baseada na Gestalt-terapia, ele auxilia indivíduos, casais e famílias a superarem desafios emocionais e fortalecerem suas relações. Além disso, atua na orientação de processos de desenvolvimento profissional e na perícia psicológica no contexto familiar.

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