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Ciúme: Normal ou Patológico?

  • Foto do escritor: Jonatas Oliveira
    Jonatas Oliveira
  • 6 de fev.
  • 2 min de leitura

Um pássaro preso em uma gaiola

 

Sobre o que é este post:

Comportamento possessivo e inseguro nas relações de casal

 

O ciúme é um fenômeno emocional complexo, envolvendo receio, medo, tristeza, raiva e até mesmo ideias infundadas de abandono, traição ou preterição. Está presente em diversas relações – não apenas entre casais, mas também com amigos, familiares, conquistas e até objetos simbólicos. 

 

No contexto amoroso, pode ser percebido de diferentes formas: como "prova de amor", "cuidado", "possessividade", "insegurança", "baixa autoestima" ou até "romance". Essas interpretações ajudam a explicar sua intensidade e frequência em cada indivíduo.

 

O problema surge quando há um desequilíbrio na forma de lidar com esse sentimento, podendo se manifestar de maneira patológica. 

 

Quando o ciúme se torna patológico?

Identificar o comportamento da companhia na relação é fundamental para a percepção sobre a sua saúde mental. Aqui vão alguns dos sinais que podem ajudar a perceber quando as atitudes representam "alerta":

 

1. Delírio de Ciúme e Infidelidade

Aqui, a pessoa acredita ser traída, convencendo-se de que o parceiro tem múltiplos amantes e conspira contra ela, muitas vezes envolvendo amigos, vizinhos ou familiares. Apesar da desconfiança intensa, geralmente não há intenção de romper o relacionamento, evidenciando uma dependência emocional significativa.

 

2. Comportamento Possessivo 

As acusações também são infundadas, mas neste caso há um desejo explícito de controle sobre o outro, podendo incluir violência psicológica e restrições à liberdade do parceiro. 

 

Ambos os casos podem evoluir para formas de violência, tornando essencial um acompanhamento adequado para evitar agravamentos. 

 

Como diferenciar e tratar?

 

Embora o ciúme delirante e o ciúme possessivo possam parecer semelhantes, fatores como a construção da relação, a história de vida do indivíduo, o ambiente familiar e a saúde mental ajudam a distingui-los. O tratamento deve ser buscado nos primeiros sinais de descontrole ou quando o sentimento passa a comprometer o bem-estar da relação e das pessoas envolvidas. 

 

Com reconhecimento do problema e adesão a terapias individuais ou de casal, é possível superar crises e, se necessário, reavaliar a continuidade do relacionamento. O importante é não ignorar os sinais e buscar ajuda sempre que necessário. 

 

Cuide-se!


 

Sobre o autor

Jonatas Oliveira é um psicólogo comprometido com o bem-estar emocional e o crescimento pessoal de seus pacientes.

Com uma abordagem humanizada baseada na Gestalt-terapia, ele auxilia indivíduos, casais e famílias a superarem desafios emocionais e fortalecerem suas relações.

Além disso, atua na orientação de processos de desenvolvimento profissional e na perícia psicológica no contexto familiar.

 



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