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O que aprendi com Marshall B. Rosenberg e a Comunicação Não Violenta

  • Foto do escritor: Jonatas Oliveira
    Jonatas Oliveira
  • 4 de mar.
  • 3 min de leitura

Comunicação Não Violenta

 

Sobre o que é este post:

Lições da Comunicação Não Violenta.

 

Quando conheci a Comunicação Não Violenta (CNV), através do trabalho incrível de Marshall B. Rosenberg, percebi que viver em harmonia vai muito além de “falar com calma” ou “evitar brigas”.

Aprendi que comunicação é ponte, é cuidado, é conexão. E, principalmente, aprendi que antes de conversar com o outro, a gente precisa aprender a se escutar.


Compartilho aqui algumas das lições mais valiosas que levo comigo e que, quem sabe, também possam te inspirar:


1. Cada olhar é um universo

Nem sempre conseguimos enxergar a situação inteira. Temos o nosso ponto de vista, claro, mas e o do outro? Aprendi que é preciso ir além do julgamento e buscar compreender o que existe por trás das atitudes. Antes de criticar, vale a pena perguntar, acolher e tentar sentir com o coração do outro.


2. Quando não expressamos o que sentimos, todo mundo sente

Sabe quando alguém fica em silêncio, mas o clima pesa? Quando necessidades importantes são ignoradas ou não comunicadas, o desconforto transborda. Por isso, falar do que sentimos, com sinceridade e respeito, alivia e aproxima.


3. Todos nós temos as mesmas necessidades básicas

Queremos ser livres para sonhar, criar, compartilhar, descansar, ser ouvidos, fazer escolhas com sentido e nos sentirmos seguros. O que muda é como cada um busca suprir essas necessidades. Reconhecer isso nos ajuda a entender os conflitos e a criar mais empatia.


4. Há coisas que o dinheiro nunca vai comprar

Rosenberg me lembrou da beleza que não cabe em moldes, da paz no lar, do toque que acolhe, da ordem que organiza a alma, da inspiração que move os dias. Quando focamos só no que é material, perdemos a chance de perceber essas riquezas sutis, mas fundamentais.


5. Humildade abre portas (e corações)

Ser humilde não é se diminuir, é permitir que as pessoas se sintam à vontade ao nosso lado. Quem age com arrogância, cobrança ou comportamento mimado afasta até quem mais ama.


6. O óbvio precisa ser dito

Aprendi que não dá para supor que o outro sabe, entende ou percebe. É preciso explicar, perguntar, ajustar, repetir. A boa comunicação exige intenção e clareza.


7. A calma é a melhor conselheira

Sem calma, a gente se perde nos achismos e oferece respostas impulsivas, sem solução. Respirar antes de agir evita muitos tropeços.


8. A violência contra o outro começa dentro da gente

Todo ataque que lançamos ao mundo já machucava dentro. Por isso, antes de reagir com agressividade, vale olhar para as próprias dores e cuidar delas com carinho.


9. Responsabilidades podem ser liberdade disfarçada

Aquilo que parece obrigação também pode ser escolha. E quando a gente entende por que faz o que faz, as tarefas diárias ganham propósito e leveza.


10. Nutrir ressentimento trava a vida

Alimentar raiva e rancor não faz mal só ao outro — faz mal a nós mesmos. Quem quer crescer precisa esvaziar a bagagem emocional e dar espaço para sentimentos que realmente nutrem a alma.


11. Menos julgamento, mais autocuidado

O caminho da paz inclui olhar menos para o que os outros fazem e mais para o que a gente precisa. Cuidar da saúde, respeitar os próprios limites, agradecer pelo que já tem e reconhecer que ninguém vive nem conquista nada sozinho.


12. Elogios não são o ponto final

Por trás de cada conquista nossa existe uma rede invisível de pessoas, situações e recursos que contribuíram para aquilo acontecer. Celebrar o coletivo importa muito mais do que buscar aprovação individual.


No fim das contas, praticar a Comunicação Não Violenta é sobre isso:

Reconhecer o valor do outro, ser honesto com os próprios sentimentos, diminuir os julgamentos e fazer da paz uma escolha diária.


E você? Já parou para pensar como anda se comunicando com as pessoas (e consigo mesmo)?


 

Sobre o autor

Jonatas Oliveira é um psicólogo comprometido com o bem-estar emocional e o crescimento pessoal de seus pacientes.

Com uma abordagem humanizada baseada na Gestalt-terapia, ele auxilia indivíduos, casais e famílias a superarem desafios emocionais e fortalecerem suas relações.

Além disso, atua na orientação de processos de desenvolvimento profissional e na perícia psicológica no contexto familiar.

 



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